Aftosa: Alteração na dose da vacina pode beneficiar setor pecuário
O Ministério da Agricultura solicitou aos laboratórios que produzem a vacina contra a febre aftosa para reduzir a dose de 5 ml para 2 ml. Essa nova regra pode trazer vantagens para o setor pecuário, como reduzir custos de logística, além de facilitar a retirada total da vacinação no país entre 2019 e 2023. A afirmação é do presidente da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), Guilherme Marques.
De acordo com ele, como o Brasil já é livre da doença, não é mais necessário utilizar uma dose reforçada. A redução na dose também deve evitar reações na hora de imunizar o rebanho.
Outra medida relevante é a retirada do sorotipo C da vacina. Estudo do Centro Americano de Febre Aftosa, que concluiu pela inexistência do vírus da febre aftosa tipo C na América do Sul, foi determinante para recomendação da Cosalfa de suspender a vacinação com esse sorotipo na região.
De acordo com o estudo, o último foco de febre aftosa com o sorotipo C nas Américas data de 2004. “Por essa razão, bem como em função de estudo que o Brasil tem, tomamos a decisão de, no futuro, retirar o vírus C de toda vacina produzida no país”, disse Marques.
Fonte: DATAGRO