NOSSA CARNE AVANÇA PELO MUNDO. AGORA, ENTRA NUM MERCADO DE 1 BILHÃO E 400 MILHÕES DE CONSUMIDORES

NOSSA CARNE AVANÇA PELO MUNDO. AGORA, ENTRA NUM MERCADO DE 1 BILHÃO E 400 MILHÕES DE CONSUMIDORES

A carne de Rondônia amplia seu sucesso mundo afora. Ela já é vendida, hoje, para dezenas de países e está prestes a entrar também nos que compõem a União Europeia, um mercado de 28 nações e meio bilhão de habitantes. Isso será um grande salto para nós, mas, é importante mesmo o que aconteceu essa semana, quando começamos a vender nossa carne para o maior mercado do mundo, o da China, que se aproxima já do 1 bilhão e 400 milhões de pessoas. Temos, em Rondônia, um grande frigorífico, sediado em Rolim de Moura, agora autorizado a vender seus produtos, considerados de grande qualidade, para essa enorme população que todo o mundo sonha em conquistar. Pois há uma clara euforia pelos lados de Rolim de Moura, depois do credenciamento do Frigorífico Minerva para vender sua carne para o bilionário mercado chinês.

O Minerva é apenas um entre os 89 frigoríficos brasileiros aptos a comercializarem seus produtos industrializados para os chineses, abrindo uma porta de tamanho incalculável para nossa carne de gado, frango e suína. Os produtos saídos daqui também vão para outros países da Ásia, como já vão também para o Oriente Médio, como por exemplo o Egito, um dos bons clientes da empresa. A história dela começou em 1992, em Barretos, interior de São Paulo. Hoje, a Minerva e a Minerva Foods atendem países dos cinco continentes com carne bovina e seus derivados, comercializando com mais de 100 países. A de Rolim de Moura é uma das 25 unidades industriais do complexo, que ainda conta com 14 escritórios internacionais, 14 centros de distribuição e três plantas de processamento.  Na América do Sul, além do Brasil, a empresa está presente no Paraguai, na Argentina, no Uruguai, na Colômbia e no Chile, com a subsidiária Athena Foods.

Certamente esse é apenas um dos exemplos do potencial que temos, no contexto do agronegócio, onde a pecuária se expande, com mais de 14 milhões de cabeças de gado, ampliando-se a cada ano, sem que se precise derrubar mais áreas para alimentar todo o rebanho, a grande maioria apenas com pasto. É por isso que os produtos saídos de vários frigoríficos rondonienses, são conhecidos como “carne verde”, já o gado é criado sem qualquer alimento que não seja natural. Estamos evoluindo, usando tecnologia, investindo no futuro, para que possam competir num mercado internacional onde a concorrência é duríssima e os ataques ao Brasil, pelo que representa na disputa pelos consumidores mundo afora, muitas vezes vêm com golpes abaixo da linha da cintura, as mentiras de que nosso gado é responsável pelo desmatamento e pelas queimadas é uma das invenções criadas por nossos concorrentes, tentando nos tirar do mercado. Até agora, pelo menos, esses argumentos falsos não causaram danos. Prova disso é que estamos avançando, mundo afora, com o que temos de melhor: nossa carne de qualidade e com o gado criado sem produto químico. Os chineses, aliás, vivem elogiando nossos produtos. Nossos concorrentes estão assustados.

Por Sergio Pires